Viver a dois será sempre uma experiência difícil e, às vezes, dolorosa.
A experiência mostra claramente que um casamento bem constituído é uma poderosa fonte estabilizadora do ser humano.
A experiência também mostra que um casamento mal sucedido é uma experiência patológica altamente destrutiva para as pessoas envolvidas.
Um casamento feliz influi em todas as outras dimensões da personalidade, humanizando-as e integrando-as.
Igualmente, sucessos ou fracassos nas outras áreas, influem sobre o casamento, consolidando-o ou destruindo-o .
Quando há pouca maturidade, o casamento acaba se tornando um lugar de expressão de egoísmo e de destruição, um lugar de exercício do poder.
Nesse sentido, o amor é a negação da manipulação do parceiro, é a negação da posse, é a negação do egoísmo.
O amor é um conjunto de emoções-sentimentos que leva a confirmar o outro na sua identidade e em seu projeto de vida.
Como tudo na vida, o amor precisa de manutenção, de cuidado, senão se enfraquece e extingue.
Este cuidado comporta, entre outras coisas, o investimento na relação e no crescimento dos parceiros.
O grande equívoco é querer tratar "doenças" do casamento quando o mal já é irreversível, quando a distância entre os dois já se tornou insuperável.
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