A Zara pede desculpas aos judeus ortodoxos.
A marca espanhola Zara teve que pedir desculpa aos ultra-ortodoxos judeus por ter cometido aquilo que aquela comunidade considera um grave pecado, ao misturar algodão com linho num traje masculino, conhecido como "sh'tanz".
A marca espanhola Zara teve que pedir desculpa aos ultra-ortodoxos judeus por ter cometido aquilo que aquela comunidade considera um grave pecado, ao misturar algodão com linho num traje masculino, conhecido como "sh'tanz".
Trata-se de uma mistura que está proibida pelo judaísmo, que a encara como um pecado contra a natureza, um "híbrido".
Desconhece-se a genuína razão da proibição da mistura de têxteis.
Segundo noticia o jornal espanhol "El Mundo", alguns rabinos explicam que, na lei judaica, o conceito de "roupa híbrida" equipara-se à "halajá", que proíbe relações sexuais entre animais de diferentes raças e a criação de novas espécies de fruta ou de plantas.
Daí a polémica causada pela linha de roupa, o que levou a Zara a pedir desculpas públicas à comunidade ultra-ortodoxa. Segundo o diário "Maariv", foram publicados vários anúncios nos principais meios de Comunicação Social afectos à comunidade.
"A Zara lamenta o erro e assegura aos seus clientes em Israel, em particular os ortodoxos, que fará tudo ao seu alcance para que esse erro não se repita", lia-se nos anúncios, em que a Zara prometia compensar os seus clientes.
A Zara, que entrou para o mercado israelita em 1997, é uma das principais cadeias de roupa naquele país, com 15 lojas, cerca de 900 empregados e um volume de vendas de 340 milhões de dólares por ano.
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