Seu amor não leva jeito nem para colar figurinhas num álbum? Prepare-se para se surpreender: com este treinamento erótico, ele vai virar um expert em habilidades manuais.
Giovana Lombardi
Sua namorada deixou esta reportagem em cima da cama como quem não quer nada? Você está na sala de espera do consultório e caiu nesta página sem querer? O que importa não é como chegou até aqui, e sim que está prestes a sair da vala dos homens comuns - leia-se: marmanjos com habilidade de Shrek - para se alçar ao posto de Ph.D. em trabalhos manuais. E esses não têm nada a ver com montar carrinhos de sucata. Você vai pôr a mão na massa, mas numa massa gostosa, macia, lisinha, cheirosa, que é o corpo da sua namorada. Ficou animado, não é? Então, uma deliciosa overdose de sensações espera pelos dois. Afinal, enquanto ela se delicia com carinhos nada comportados, as 40 mil terminações nervosas existentes na palma da sua mão enviam impulsos excitantes para o seu cérebro. Vale dizer que o corpo feminino é um vasto campo de oportunidades. Por que sempre tocá-la apenas nos locais mais óbvios? "Os homens não deveriam ficar tão concentrados na genitália", diz a sexóloga Talita Castelão, de São Paulo. "Nós apreciamos carinhos em pontos secundários, como nuca, seios, colo, pernas..." Andava desperdiçando tudo isso? A partir de agora, não mais.
Altos toques de provocação
Vai aí uma confissão: a-do-ra-mos quando o homem sai do papel de certinho e nos pega desprevenidas no carro, mergulhando a mesma mão que troca a marcha entre nossas pernas ou... deslizando dedos safados pelas coxas, embaixo da mesa de jantar. Isso porque essa região é supersensível ao toque. Quer enlouquecer a sua garota? Corra os dedos pela pele macia e delicada atrás dos joelhos. A estudante de publicidade Fátima*, de 20 anos, garante que é tiro e queda: "Ele insinua que vai me tocar, mas nunca é de primeira. Me instiga", conta. Zelo na hora de acariciá-la é outro afrodisíaco. "Depois de tirarmos a roupa, ele me pega como se tivesse o cuidado de não machucar... Isso me dá mais tesão!", completa ela. Brincadeiras mal-intencionadas também fazem sucesso: "Gosto de sentir sua mão percorrer o contorno da calcinha, perto da área proibida", conta a executiva Priscila, de 27 anos.
Curvas perigosas na subida
Antes de pegar o caminho da felicidade, faça um desvio de percurso nos seios da sua amada. Vale tocar devagarinho (ei, eles são tão sensíveis quanto seus testículos!), desenhando círculos cada vez menores em direção aos mamilos com os dedos. Depois, aperte, massageie os bicos e... puxe de leve! A intensidade e a hora de parar? Pergunte a ela. Experimente comprimi-los suavemente um contra o outro e, sem se intimidar, pegar com vontade. Sua namorada pode estar louca para sentir isso. "Visto um decote de propósito só para meu namorado me apalpar", revela Andréia, de 26 anos, vendedora. Para uma pegada irresistível, siga a receita da gerente Fernanda, de 23: "Ele massageia meus seios com um gel de morango que esquenta, simulando movimentos que lembram uma espanhola".
Masturbação avançada
Há mil e uma maneiras de tocar a nossa menina. Mas cuidado: manobras agressivas ou ultrapassagens apressadas nem sempre são bem-vindas. "A vagina deve ser manuseada com suavidade, pois o clitóris é puro tecido nervoso. A linha entre o que agrada e o que incomoda lá é tênue", explica a sexóloga Talita. "Meu marido me masturba de um jeito fantástico", conta a enfermeira Vanessa, de 28 anos. "Passeia com os dedos indicador e médio por toda a área, depois cerca o clitóris, fazendo círculos. Por fim, toca com um dedo a ponta dele. Eu me contorço de prazer!" Toque de NOVA: se ela tiver hipersensibilidade clitoriana, o ideal é atingir o monte de Vênus, que fica 2 centímetros acima, e estimulá-lo levemente com a ponta dos dedos. Quer passear por outras atrações turísticas da gata? Dê apertões suaves no púbis (só para atiçá-la), pancadinhas com os dedos na vulva e... termine a exploração no ponto G. Você consegue achar: introduza o dedo na parte anterior da vagina, a uma profundidade de cerca de 5 centímetros, e pressione a parede frontal com a ponta dele.
Topa uma dobradinha?
Tirar proveito das mãos durante a penetração é um dos segredos dos homens bons de cama. Isso porque o carinho no ponto certo, e na hora H, é o estopim necessário para aquele orgasmo. Veja alguns combinados especiais:
Cachorrinho vale-tudo
Essa posição tão excitante pode ficar melhor ainda se simular que está cavalgando. A fisioterapeuta July, de 28 anos, confessa: "Adoro quando ele puxa meu cabelo e dá tapinhas no bumbum!" Outra manobra radical: massagear o clitóris e o períneo, trecho estreito entre a vagina e o ânus. "Chego a um prazer enlouquecedor", fala a secretária Silvia, de 31 anos. Quer investir num percurso de arrepios? Encaixado nela, corra as mãos pelo corpo da gata. Depois, intensifique o ritmo do vaivém. Que calor!
Lado B com pimenta
Se não for feito com carinho e cuidado, o sexo anal pode ser doloroso - e até traumatizante. Mas esse quadro desanimador não precisa fazer parte do seu script! Quando sua amada estiver por cima, controlando o encaixe, sincronize os movimentos com carícias delicadas no clitóris. Ela vai relaxar e sentir um estímulo duplicado. Uau! Outra manobra que causa abalos sísmicos é uma idéia da nutricionista Cris, de 30 anos: "Quando fazemos sexo anal de ladinho, ele coloca os dedos na vagina. Depois suga cada um. Vou à loucura".
Cardápio nacional de arrepios
Estas leitoras namoram pós graduados em habilidades manuais. E contam o que mais eles fazem de melhor. Que tal se inspirar e inventar sua pegada infalível?
"No 69, meu amor usa as mãos como ninguém. Enlouqueço quando aperta o meu bumbum enquanto suga freneticamente o clitóris." Maria, 26 anos, Brasília, DF
"Ao fazer sexo oral, ele toca meus seios e vai descendo pela cintura, bumbum... Subo pelas paredes." Michelle, 29 anos, Volta Redonda, RJ
"Sua tática é: com uma das mãos, pega os meus seios; com a outra, desce até a calcinha, estimulando meu clitóris." Joana, 22 anos, Manaus, AM
"Para começar um segundo round, vemos um DVD pornô e ele começa a tocar meus seios com vontade." Ana, 23 anos, Goiânia, GO
* Os nomes foram trocados para preservar a identidade das entrevistadas.
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