After being jilted by her boyfriend, a talkshow talent scout writes a sexist column accusing all men of being cheaters, which gains her national fame.
Jane Goodale (Ashley Judd) has everything going for her.
She's a producer of a popular daytime talk show, and is in a hot romance with the show's dashing executive producer Ray (Greg Kinnear).
When Ray unexpectedly dumps her, she begins an extensive study of male behavior to try to find out what makes men tick.
Her "research" leads her to become an overnight sensation/guru for single women everywhere.
When Jane begins to use her womanizing roomate and co-worker Eddie (Hugh Jackman) as fodder for her research, she finds both humor and answers where they were least expected.”.
Embora o filme não seja uma peça de colecção, tem tudo aquilo que fez do Prozac um medicamento de sucesso: uma boa dose de inteligência, componentes químicas indispensáveis à boa disposição, indutores de humor e imagens lindas que nos embalam o sono e tornam a vida de todos os dias um nadinha mais suportável.
No filme, Ashley Judd chama-se Jane Goodale e é uma profissional aprumada, vivendo nesse reboliço ao qual as pessoas gostam de chamar Nova Iorque, onde trabalha como assistente de um programa de televisão.
Mas a sua vida romântica é o cabo das tormentas, Adamastor incluído sob a forma de um namorado que tem medo de se comprometer a longo prazo.
«Não estava nada à espera que uma comédia me forçasse a chorar tanto!», diz ela com aquela voz e dicção perfeitas que já deveriam fazer parte da colecção permanente da National Gallery, em Washington. «Eu aceitei o papel porque pensei que ia passar o tempo todo a rir mas, pronto, as comédias são sempre mais difíceis do que os dramas. Aliás, acho que reside aqui a arte imbatível e mágica da comédia: é sempre um exercício em que fazemos pouco das nossas emoções mais sinceras e incandescentes.»
Isto é ela a falar da guerra entre os sexos, o tema central do filme.
Mas será que os homens foram feitos à imagem de Deus ou apenas esculpidos com bosta de boi?
Pergunta dispensável dado que a realidade é óbvia demais.
A verdade é que a Jane Goodale acaba por entregar aquele amor todo à pessoa errada, um sacaninha hesitante que não tem o mínimo respeito por uma mulher linda, inteligente, forte e a merecer, pelo menos, um altar gigantesco em pleno Central Park.
Esmagada pelo desgosto do afecto desperdiçado - Eles até já iam viver juntos num apartamento lindo! - vê-se obrigada a refazer a sua vida imediatamente.
Sem sítio para viver, encontra exílio temporário na casa de um colega de profissão, um rapagão muito apetitoso mas, ai, muito proibitivo, que consome mais preservativos do que oxigénio.
É então que a nossa Ashley, confrontada e entalada entre um homem indeciso e um outro que tem uma vida sexual parecida com uma daquelas portas rotativas, decide estudar o comportamento masculino de maneira a poder jogar o jogo da sedução e do acasalamento.
Assim … que tal agora convidares-me para o ires ver contigo, logo à noitinha, perto da lareira lá de casa?
O filme é:
Título: Alguém Como Tu.
Ano: 2001.
País: EUA.
Género: Comédia romântica.
Realização: Tony Goldwyn.
Intérpretes:
- Ashley Judd (A melhor, é claro!).
- Greg Kinnear.
- Hugh Jackman.
- Marisa Tomei.
- Ellen Barkin.
- Catherine Dent.
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