Elas vestem as calças em casa.
Os homens mandam no trabalho, mas no conforto do lar a conversa é outra.
O sexo feminino está mais forte, nos Estados Unidos, e é em casa que as mulheres exercem o seu poder. Esta é a conclusão de um estudo que abrangeu 72 homens e mulheres casados há mais de sete anos, escreve a Lusa.
Em entrevista à revista LiveScience, o investigador David Vogel, da Universidade de Washington, sustentou que é possível que os homens mandem no local de trabalho, mas em casa quem manda são as mulheres. São elas que tomam as decisões mais importantes e dominam as discussões.
Nas entrevistas, as mulheres revelaram-se mais exigentes, exigiam mudanças na relação, falavam mais do que os homens e conseguiam levar os seus propósitos por diante.
Os casais discutiam problemas de dinheiro, tarefas do lar, família, sexo, a sua comunicação, sentimentos e emoções.
«Não só as mulheres levantaram problemas, como os homens se mostraram de acordo com o que elas propunham. As mensagens das mulheres faziam-se ouvir melhor e os homens respondiam a elas dando o seu acordo ou cedendo», afirmou David Vogel.
Segundo o psicólogo, até agora a investigação havia sugerido que as mulheres tinham menos poder, já que os homens, ao ganharem mais, mandavam mais.
Elas é que mandam na família.
Estudo diz que as mulheres são mais dominantes na hora de tomar decisões.
As mulheres têm mais influência no seio familiar do que os homens, segundo um estudo realizado por uma equipa de investigadores da universidade do Estado do Iowa, publicado esta semana, escreve a Lusa.
A investigação observou o comportamento de 72 casais com idade média de 33 anos e casados há sete anos.
As conclusões ilustram que as mulheres demonstram um comportamento mais dominante do que os seus maridos no momento de resolver problemas e exercem mais poder no que respeita a tomada de decisões.
«As mulheres assumem a responsabilidade de velar pela relação, assegurando que tudo funciona bem e que toda a gente está contente» explica Megan Murphy, membro da equipa de pesquisa da Universidade do Estado do Iowa.
Os cônjuges que participaram no estudo tinham de preencher individualmente um questionário sobre o nível de satisfação geral no seio do casal.
Cada um tinha também de identificar um problema que não podia ser resolvido sem a cooperação do outro. Os casais eram depois reunidos para falarem durante dez minutos sobre os problemas abordados.
«As mulheres não só tomavam mais vezes a palavra como chegavam mesmo a troçar dos argumentos apresentados pelos maridos. É isto que é particularmente interessante», explica David Vogel, professor de psicologia da Universidade do Estado do Iowa.
Estes resultados contradizem a intuição inicial dos investigadores que pensavam que o marido era predominante no seio do casal.
Fontes:
2007/07/13 | 11:25
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?div_id=&id=832120
2007/07/06 | 23:28
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?div_id=&id=829768
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