18 setembro 2007

As bicicletas não têm o direito de serem transportadas nos transportes públicos de Lisboa? – A vergonha da Carris e dos outros transportes públicos.

Aquela transportadora pública apresentou ontem 2 autocarros (carreira 708 e 723) adaptados ao transporte de bicicletas, que vão poder circular de graça aos fins-de-semana e feriados.

Cada autocarro tem lugar apenas para … duas bicicletas?!?

E eu pergunto: E quando é que chega o dia em que todas as carreiras de autocarro público em Lisboa terão a possibilidade de transportar 2 ou mais bicicletas?

Ai tu não nem sabes como eu adoro cada vez mais Amesterdão, Maastricht ou Bruxelas …

Fontes:


Página 6 de:

http://metropoint.metro.lu/20070918_Lisbon.pdf

http://sic.sapo.pt/online/blogs/terraalerta/

05-07-2007

Mobilidade Sustentável: De Bicicleta na Cidade

Ao contrário de grandes cidades europeias – como Amesterdão, Copenhaga, ou mais recentemente Londres ou Paris –, Lisboa continua a passar ao lado de medidas que permitam aos cidadãos usar a bicicleta como meio de transporte.
Mas há quem lute por uma nova política de mobilidade sustentável e reivindique o direito a usar a bicicleta na cidade no dia-a-dia, como lhe mostramos no Terra Alerta.




Cada vez mais cidades promovem o uso da bicicleta como meio de reduzir o número de automóveis e a poluição.
Em Londres, o número de utilizadores de bicicleta aumentou mais de 80% por cento, nos últimos sete anos. Em Paris, foram criados mais de 300 quilómetros de vias para bicicletas (entre ciclovias e corredores “Bus” alargados onde também podem circular bicicletas).
Segundo José Caetano, Presidente da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores da Bicicleta, “a classe média-alta do conhecimento e dos meios económicos está a aderir em todo o mundo à bicicleta como forma inteligente de mobilidade”. Dá o exemplo de Munique, onde esteve recentemente num encontro internacional, e onde crianças de 7 ou 8 anos vão para a rua nas suas próprias bicicletas, juntamente com os pais, na hora de maior movimento.
José Caetano considera falsa a ideia de que não é possível andar de bicicleta em Lisboa, devido ao acidentado do terreno, e defende a utilização da bicicleta para distâncias curtas na cidade e a intermodalidade com outros meios de transporte, como o comboio, o metro ou mesmo o autocarro.

A SIC acompanhou vários munícipes de Lisboa que usam a bicicleta no dia-a-dia ou que defendem o direito a fazê-lo.
Ilídio José, pintor de automóveis, aponta como vantagens a rapidez e sobretudo a facilidade de estacionamento que a bicicleta proporciona na cidade.
Ricardo Sobral, trabalhador estudante, mantém um blog na Internet com informações para quem fez a mesma opção de transporte.
Agostinho Pereira de Miranda, advogado, entende que é preciso integrar a bicicleta nas políticas de transportes e de ordenamento do território.
Todos consideram fundamental alterar o Código da Estrada que continua a considerar a bicicleta um veículo marginal.

Em período de campanha eleitoral em Lisboa, fica o alerta para a necessidade de novas políticas de transporte que reduzam o congestionamento e a emissão de gases com efeito de estufa.


Alguns blogs portugueses pela utilização da bicicleta:
Exemplos internacionais:


1 comentário:

  1. Exmo(a)s. Sr(a)s.

    A vossa informação sobre a realização do próximo evento citadino da Massa Crítica é muito importante e oportuna.

    Agradeço o esclarecimento prestado, mas receio que ainda não estejam criadas as condições mínimas perto do meu local de trabalho na cidade que permitam estacionar em segurança a minha bicicleta, bem como outros requisitos que já deveriam ter sido planeados e previstos legalmente pela respectiva Câmara Municipal e restantes serviços públicos competentes.

    Gostaria muito de participar na vossa iniciativa, mas no final do dia, principalmente a uma 6.ª feira, como devem compreender é extremamente penoso, porque quando se sai do local de trabalho o único desejo que está presente em qualquer humilde trabalhador, como eu, é chegar o mais rápido possível a casa e abandonar temporariamente a cidade, a qual durante a semana nos obriga a suportar um modo de vida semelhante ao de uma prisão, devido, em grande parte, ao tráfego poluente gerado pelos carros que nela circulam e que provocam uma deterioração cada mais vez maior na qualidade de vida das pessoas que são forçadas a trabalharem nalgum local situado no seu interior ou na sua periferia.

    Cumprimentos,

    O autor do blog

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