Como é que se consegue alcançar as formas mais despojadas de qualquer materialismo, cobiça, inveja, crítica negativa, más interpretações, etc., através da libertação das aparências superficiais para se compreender a beleza intrínseca que é própria de cada mulher e as virtudes materiais que nela residem?
Esta foi a questão com que fiquei após ter visto esta magnifíca obra que mostra dois amantes entrelaçados num beijo apaixonado.
Se calhar a resposta à minha pergunta inicial residirá nesta obra.
A escultura baseia-se na massa da pedra de onde emergem as formas em esboço.
Curiosamente, as esculturas de Brancusi eram reduzidas ao básico e abstrato mas com imensa vitalidade, sendo que o artista não utilizava qualquer tipo de decoração para enfeitar a superfície dos seus trabalhos.
Talvez os homens já se tenham esquecido que não têm que se revestir de argumentos decorativos ou justificar a sua condição de apaixonado errante, através de elementos superficiais ou materiais, para estarem preparado para receber o amor de uma mulher e retribuirem da mesma forma ...
O autor do blog
Fonte:
The Kiss, 1908, Constantin Brancusi.
http://www.pitoresco.com.br/escultura/brancusi/brancusi.htm
Nota:
No Palácio Jean Michel, na Roménia, existe um museu cujo seu grande tesouro é constituído por cinco obras de Constantin Brancusi, célebre escultor de O Beijo, Cabeça de Garoto, Cabeça de moça e Vitilius. Gostava de ir à Roménia ...
http://www.romenia.org.br/Turismo/CastelosPalacios.htm
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