Do alto do céu, as nuvens lá em baixo recordam-me em tempos um mar de espuma espessa que em sucessivas vagas nos faz transportar levemente nos nossos sonhos para um paraíso que se situa além do horizonte.
Fora de mim, acordo do transe e numa fracção de segundos apercebo-me que estou a voar ... em plena levitação no ar.
Tinha-me esquecido completamente do pânico da descolagem e da vertigem das alturas que fazem com que o mundo se torne pequeno.
Nas nuvens atinge-se a noção da relatividade das coisas e até nos esquecemos durante a nossa curta estadia lá no alto que necessariamente a nossa fragilidade humana de recearmos sempre de algo é revisitada quando temos de regressar à terra.
Algures no céu do Norte de Espanha, à tarde no dia 03/04/2007.
O autor do blog.
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