24 julho 2007

Não se preocupem que as festas de Agosto vão os deixar adormecidos e em Setembro já nem se lembram e aceitam caladinhos o facto ...

Saúde: Dois serviços de atendimento permanente (SAP) encerram no Concelho do Seixal.

Seixal, 18 Jul (Lusa) -- Os serviços de atendimento permanente (SAP) dos postos médicos do Seixal e de Corroios encerram hoje os seus serviços, ficando apenas um SAP a servir a população do Concelho, confirmou hoje a Comissão de Utentes de Saúde.

Contactada pela Agência Lusa, Edite Rosa, da Comissão de Utentes de Saúde do Concelho do Seixal, afiançou que a informação foi dada pela Sub-Região de Saúde de Setúbal terça-feira, "não tendo sido avisados os utentes com antecedência".

No sentido de lutar contra o fecho dos SAP no Seixal, a Comissão de Utentes, em parceria com a Câmara Municipal e Juntas de Freguesia promove, quinta-feira, duas concentrações à porta dos estabelecimentos que vão encerrar as portas à noite.

De manhã, às 11:00, a concentração realiza-se à porta do centro de saúde do Seixal, enquanto à tarde, às 17:00, a manifestação prossegue junto ao posto médico de Corroios.

Com esta medida, o posto médico de Amora, o único que se mantém aberto em serviço permanente, irá abranger todos os habitantes do Concelho do Seixal, cerca de 165 mil pessoas.

No seguimento do conhecimento do fecho de dois SAP no Concelho do Seixal, o presidente da Câmara Municipal, Alfredo Monteiro, solicitou, através de um ofício, ao coordenador da Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo que "equacione uma outra opção, que passa por criar mais respostas, quer ao nível dos equipamentos quer ao nível dos serviços de saúde prestados".

"A maior parte da população que usufrui dos SAP são idosos e jovens com filhos pequenos que, inevitavelmente, têm problemas de mobilidade e financeiros para se deslocarem à Amora, quando tinham estabelecimentos mesmo à porta de casa", acusou Edite Rosa.

Além das duas concentrações já agendadas, as entidades envolvidas na luta pelo fecho dos SAP no Seixal prevêem novos encontros na tentativa de encontrar outras formas de manifestação, nomeadamente através de abaixo-assinados, direccionados à Assembleia da República.

VYG

Lusa/fim

http://www.orelhas.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=30346&Itemid=99999999

http://www.rostos.pt/paginas/inicio2.asp?cronica=80829&mostra=2



Saúde por Joaquim Judas (Médico)

Pela Reabertura dos Serviços de Atendimento Permanente

O Partido Socialista fechou os SAP´s do Seixal e de Corroios. No dia 17 de Julho colou ou papel na porta do Centro de Saúde do Seixal informando que o SAP fecharia no dia seguinte, mas de facto o Serviço fechou nesse mesmo dia.

Com a Directora do Centro de Saúde em gozo de férias ninguém ficou para dar explicações aos autarcas e às populações. No dia 19, os muitos populares concentraram-se frente aos Centros de Saúde do Seixal e de Corroios e iniciou-se uma recolha de assinaturas de protesto promovida pelas Comissões de Utentes.

O Presidente da Câmara, Alfredo Monteiro, ao lado de outros representantes do Poder Local eleitos pela CDU, pelo PSD e pelo BE juntara ao protesto. No dia 21, ao intervir em representação do Presidente da Câmara na abertura das festas populares de Fernão Ferro, o Vice Presidente da Câmara, Joaquim Santos manifesta a sua indignação não só pelo encerramento dos SAP´s como pela informação chegada no final do dia 20 aos autarcas de que as grávidas das freguesias do Seixal, de Fernão Ferro e de Quinta do Conde (esta do Concelho de Sesimbra) se deveriam passar a dirigir ao Hospital do Barreiro dada a falta de capacidade de resposta do Hospital Garcia d’Orta. A justificação foi sempre a mesma: falta de médicos.

Não se sabe quem deu as ordens para encerrar os SAP´s. Corre que teria sido o Coordenador da Sub Região de Saúde, figura em vias de extinção e por isso tido como inimputável. A Directora da chamada Unidade de Gestão dos Centros de Saúde dissera, a 10 de Abril, a uma Comissão da Assembleia Municipal, que só após a colocação de 10 médicos no concelho e de se encontrar solução para as cerca de 120 mil consultas feitas nos SAP´s se colocaria a questão da reconfiguração do atendimento.

Nada disso aconteceu e (nas suas costas (?)) o Partido Socialista actuou. Digo bem, o Partido Socialista, porque é ele que governa e porque é ele que sistematicamente falta à palavra e desacredita a prática política e a democracia. Uma decisão contra a vontade previamente manifestada pela Câmara e pelas Comissões de Utentes. Pelos vistos uma decisão sem rosto com tudo o que daí se possa interpretar.

O Seixal não é em termos de saúde um município qualquer. Apesar da política de terra queimada/deserto com que tem sido brindado por este e outros governos, graças ao seu poder local e à iniciativa e capacidade de realização da sua população tem um trabalho exemplar, reconhecido no país e no estrangeiro.

Defendendo firmemente os interesses da população, as sucessivas maiorias da CDU que têm presidido aos destinos do concelho e das suas freguesias têm manifestado total abertura e espírito de colaboração entre si e com os diversos governos na busca de soluções para os problemas.

Integrando a Rede Europeia das Cidades Saudáveis da OMS (Organização Mundial de Saúde) o concelho do Seixal é uma referência na Europa. Pese embora a autêntica conspiração contra os serviços públicos de saúde no concelho, as soluções encontradas com o eleitos no poder locar tem permitido os mais altos níveis de desenvolvimento social e as mais baixas taxas de mortalidade.

Apesar da crise económica e social fruto das políticas neo-liberais dominante a nível do poder central, o concelho do Seixal cresce em todos os aspectos, incluindo em termos de natalidade, acima da média nacional. É por isso que o encerramento dos SAP´s e a situação criada no Serviço de Obstetrícia do HGO (Hospital Garcia de Orta) pelo Partido Socialista são a prova da falsidade das suas preocupações com a baixa da natalidade, com a diminuição da esperança de vida ou com as ondas de calor.

Sair à rua para defender o Serviço Nacional de Saúde, a reabertura dos SAP´s, o reforço dos Centros de Saúde com mais médicos e a construção de um verdadeiro hospital, é um assunto de vida ou de morte no Seixal. Para que nenhuma grávida fique sem cama e nenhum doente sem tratamento.

Joaquim Judas - 24-07-2007 09:22

http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=articlesDetailFo&rec=9558




Seixal contra encerramento de dois SAP.

O presidente da Câmara Municipal do Seixal acusou ontem o coordenador da sub-região de saúde de Setúbal da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) de não cumprir o compromisso de diálogo ao encerrar, sem aviso prévio, dois dos três serviços de atendimento permanente de saúde (SAP) do concelho.

As declarações foram feitas em Miratejo, durante uma manifestação que mobilizou perto de 300 pessoas em protesto contra o fecho destes serviços nos centros de saúde do Seixal e da extensão de Moinho de Maré, em Corroios, que obrigará os mais de 165 mil habitantes a recorrerem ao centro de saúde da Amora entre as 20 horas e a meia-noite.

Alfredo Monteiro teceu duras críticas ao coordenador, Rui Monteiro, ao relembrar uma reunião realizada na semana passada entre a câmara e o responsável, onde ficou acordado um novo diálogo após a análise da proposta de encerramento, em conjunto com as juntas de freguesia e as comissões de utentes. “O coordenador não aguardou pela posição dos órgãos autárquicos porque já sabia que era a resposta era não”, referiu o autarca e “fê-lo de forma apressada e mentirosa porque faltou à verdade e não cumpriu o acordado, que era o diálogo”.

Manifestão contra encerramentoO presidente criticou a visão “economicista” do Governo em relação à saúde, dizendo que “toda esta reestruturação visa poupar dinheiro, nomeadamente no pagamento aos médicos, e não responder às necessidades dos cidadãos”. Alfredo Monteiro sublinhou ainda que “num concelho com 50 mil utentes sem médico de família, com falta de centros de saúde e com dificuldades de acesso às urgências do hospital Garcia de Orta, em Almada, fechar os SAP significa piorar as condições de saúde da população”.

A isto acresce, segundo o presidente, “o previsto encerramento” do único serviço de atendimento de saúde alargado de Sesimbra, que apenas continua em funcionamento, e em serviço de 24 horas, por se localizar numa zona de praias com grande afluência nesta época do ano. A mesma convicção é partilhada pelos presidentes de junta de freguesia e pelas comissões de utentes dos serviços de saúde do concelho. De acordo com o representante dos utentes de Corroios, “o encerramento representa mais uma perda de um direito”.

João Madeira explicou que a exigência de manter os SAP em funcionamento “não se trata de uma de birra mas de uma questão de utilidade para a população por ser um serviço de urgência, e não existir ainda um hospital no concelho do Seixal”. O representante lembrou que uma grande parte da população é idosa, com dificuldades em se mover para fora da freguesia onde mora por não ter transporte próprio e existir uma “reconhecida insuficiência na rede de transportes nesta zona”, em particular à noite.

A engrossar as contestação dos habitantes do concelho, juntaram-se os protestos das comissões concelhias do PCP, PSD e Juventude Social Democrata que, em comunicado, foram unânimes em pedir a anulação do fecho dos referidos SAP. Na tentativa de inverter a situação, caso os serviços de saúde do Seixal e de Corroios não sejam restabelecidos, a comissão de utentes, juntas de freguesia e câmara municipal deixaram entretanto a promessa de avançar com novas formas de luta. Para já, a comissão de utentes começou a recolher assinaturas dos munícipes para fazer chegar o seu protesto à Assembleia da República e a câmara municipal aguarda uma data para poder reunir com o ministro da Saúde.

Conceição Elias Ribeiro - 20-07-2007 10:17

http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=articlesDetailFo&rec=9555





Eu pergunto mais uma vez:
Foram estes queixosos que estiveram também naquela excursão lá na capital aquando das eleições? ... E continuam contentes?

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