Num longo documento, a Igreja diz que a estrada pode ser um «lugar de pecado».
O Vaticano lançou alguns «mandamentos» para quem anda na estrada, de volante na mão.
Num longo documento, a Igreja Católica afirma que a estrada pode ser um «lugar de pecado».
O exibicionismo, a utilização da condução para dominar os outros pela velocidade, as mortes provocadas pelos acidentes por negligência ou propositados, a bebida e o uso de drogas são exemplos da má conduta.
O cumprimento dos regulamentos do tráfego, a condução com sentido moral e a oração durante as viagens são exortações que a sede da Igreja Católica Romana faz a todos os condutores.
O Vaticano quer mais responsabilidade moral nas estradas.
Na apresentação deste documento recordou que, no século XX, cerca de 35 milhões de pessoas morreram e 500 milhões ficaram feridas."
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http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=823169
TVi, 11:35 do dia 20/06/2007
"Não guiarás sob influência do álcool. Respeitarás os limites de velocidade. Não considerarás o carro como objeto de glorificação pessoal, nem o usarás como local de pecado. etc..
O Vaticano deixou de lado na terça-feira (19/06/2007) as questões estritamente teológicas para divulgar suas próprias regras de trânsito, um compêndio sobre os aspectos morais da condução de veículos automotivos.
Confira os 10 mandamentos
1) Não matarás
2) A estrada seja para ti um instrumento de ligação entre as pessoas, não de morte
3) Cortesia, correção e prudência para te ajudar a superar os imprevistos
4) Ajudar o próximo, principalmente se for vítima de um acidente
5) Que o automóvel não seja um lugar de dominação e nem lugar de pecado
6) Convencer os jovens sem licença a não dirigir
7) Dar apoio às famílias que tenham parentes vítimas em acidentes
8) Reúna-se com a vítima com o motorista agressor em um momento oportuno para que possa viver a experiência libertadora do perdão
9) Proteger o mais vulnerável
10) Você é o responsável pelos outros
As 36 páginas das "Diretrizes para o cuidado pastoral da estrada" contêm dez mandamentos abrangendo questões como a ira ao volante, o respeito aos pedestres, a manutenção do veículo e como evitar gestos rudes na hora de dirigir.
Vaticano cria os 10 mandamentos para o trânsito.
Igreja lançou texto com 36 páginas sobre comportamento no trânsito.
Vaticano pede responsabilidade e autocontrole.
"Carros tendem a trazer o lado 'primitivo' dos seres humanos, produzindo, portanto, resultados bastante desagradáveis", disse o documento.
O texto faz um apelo às "tendências nobres" do espírito humano, pedindo responsabilidade e autocontrole para evitar a "regressão psicológica" tantas vezes associada ao ato de dirigir.
Sobre o 5.º Mandamento, o cardeal Renato Martino tentou explicar o 'pecar': "Quando um carro é usado como lugar para o pecado."
Um trecho, na secção "Vaidade e Glorificação Pessoal", certamente vai incomodar os donos de Ferraris e de outros carros pelos quais os italianos são apaixonados.
"Os carros se prestam particularmente a serem usados por seus donos para a exibição e como meio de ofuscar o brilho de outras pessoas e despertar um sentimento de inveja", diz o texto.
O manual também estimula o leitor a não agir de forma "insatisfatória ou que mal seja humana" e que evite um "comportamento desequilibrado, a falta de polidez, os gestos rudes, o xingamento, a blasfêmia".
A Cidade do Vaticano, menor Estado soberano do mundo, praticamente não enfrenta os problemas citados no documento.
Apesar de estar cercado pelo caótico trânsito romano, o minúsculo país tem apenas cerca de mil carros, e o limite máximo de velocidade é de 30 quilômetros por hora. O último acidente dentro das muralhas do Vaticano, segundo uma fonte oficial, ocorreu há cerca de um ano e meio e provocou danos mínimos."
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL54741-5602,00.html
Vale a pena falar um bocadinho sobre este assunto ...
Dar prioridade aos peões, ter calma quando se viaja atrás de um carro de instrução ou evitar conduzir encostado ao automóvel da frente numa auto-estrada são mandamentos para o automobilista, especialmente hoje, «Dia da Cortesia ao Volante».
São 15 os Mandamentos da Cortesia ao Volante, nomeadamente o de não usar o veículo como instrumento de ameaça ou agressão, o de dar prioridade aos peões, ou o de não conduzir depois de consumir bebidas alcoólicas ou outros produtos que alterem o estado normal.
Falta de civismo é, por exemplo, segundo os «Mandamentos», uma ideia original da Associação Francesa de Prevenção dos Comportamentos ao Volante, perder a paciência quando a via está obstruída por outro veículo, estacionar em passadeiras de peões ou não parar nos sinais de STOP.Os 15 Mandamentos incluem ainda o não falar ao telemóvel e aceitar o ritmo de condução dos outros automobilistas, mas não fazem qualquer referência a insultos, palavrões ou gestos obscenos dos condutores, faltas de cortesia que são também frequentes ...
... e já que falo na condução na estrada apetece-me hoje falar também de outro assunto conexo: Os homens morrem mais ao volante e cometem mais infracções!
Em 2004, 74% dos intervenientes em acidentes rodoviários eram do sexo masculino.
Nesse ano, morreram ao volante 627 homens e 49 senhoras.
Dizer que as mulheres conduzem mal é uma defesa masculina.
Assim, vale a pena questionar porque é que os homens portugueses morrem mais ao volante do que as mulheres.
Acho que vou fazer uma tese de doutoramento sobre este tema mas não te atrevas a dar-me o "honoris causa".
Sobre a sinistralidade rodoviária, costuma dizer-se que as mulheres conduzem mal, mas os números mostram o contrário, porque trata-se tão somente de um preconceito da nossa cultura, uma defesa masculina.
Os acidentes com mulheres envolvidas são quase sempre de pequena dimensão.
O número de autuações feitas a homens é muito maior, principalmente em relação ao álcool e ao excesso de velocidade.
O «grau de exposição ao risco» é uma das explicações para a diferença de sinistralidade entre os dois sexos.
As senhoras conduzem menos tempo e percorrem muito menos quilómetros.
Existem mais homens do que mulheres a conduzir. No entanto, o número de homens com carta já não chega sequer ao dobro do das mulheres.
Tem-se assistido a uma forte progressão do sexo feminino a tirar a carta nos últimos anos.
A diferença não está só no número, mas também na forma de estar na vida: A mulher é mais prudente, talvez devido ao instinto maternal.
A diferença de atitude é notada no momento da fiscalização de uma infracção. Geralmente a mulher é mais calma nestas situações, embora algumas senhoras se tornem tão violentas quanto os homens, principalmente se for uma agente a fiscalizar.
A sinistralidade rodoviária não se limita aos condutores. Também os peões do sexo masculino são mais imprudentes.
A distracção na estrada não é uma característica típica das mulheres como costuma dizer-se. Pelo contrário. É outro conceito irreal da nossa sociedade.
Existem determinados comportamentos perfeitamente tipificados que explicam a diferença de sinistralidade entre homens e mulheres. Por exemplo: Eles consomem muito mais álcool e estupefacientes do que elas, o que afecta a condução.
Os habituais picanços entre homens na estrada raramente acontecem no sexo feminino.
Os homens conduzem de forma mais hostil, impulsiva e agressiva.
Já as mulheres irritam-se menos, são mais calmas e tentam quase sempre evitar problemas ao volante.
Convidem-me um dia destes para dar aulas numa Universidade Independente ...
Comecei por ler: se conduzir reze, mas como sabemos, somos um país maioritariamente católico, e como bons católicos, não há nada melhor que o perdão divino, por isso, se me permite a sugestão, deveria ter sido utilizada a frase: se conduzir vá-se confessar.:)
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