Eu quero saber ...

I would sometimes like to know how it is to wake up in the morning and not to have the first thought focus in you.

I would like to know because when I don't speak to you for just one day I feel as if somebody was died.

I would like to know because when you appear I feel a mother's same relief that finds the lost son in the middle of the crowd. But when she finds him, instead of you kiss him, she pinches him as punishment for having made her to feel so much fear of lose her more precious treasure.

I would like to know why I feel so much need to know about your life. Why I feel so much desolation when I don't have news about you?

And I would like to know why I insist on typing your name in Google for later to read any matter that to appear as a result of the research. I already know that will always appear the same three stupid results!

I would like to know why to hear your voice or to read a simple " one hi " written in the chat by you it seems to calm my thirst, for after that you wake up it again, and to do with that I want you to drink more and more and more... an infinite thirst.

What do I make with the thirst that never ends? Why does that thirst make I love you and do hate you so much?

Sometimes I don't know if I will have peace continuing in the search for your water or letting to die of thirst in my desert.

What can I do?

Falemos da profissão mais esquisita para uma mulher com problemas íntimos:

Psicólogo não Adoece, Somatiza
Psicólogo não Transa, Libera a Libido
Psicólogo não Estuda, Sublima
Psicólogo não dá Vexame, Surta
Psicólogo não Fofoca, Transfere
Psicólogo não tem Idéia, Tem Insight
Psicólogo não resolve Problemas, fecha Gestalts
Psicólogo não se Engana, tem Ato Falho
Psicólogo não muda de Interesse, Altera Figura Fundo
Psicólogo não Fala, Verbaliza
Psicólogo não Conversa, Pontua
Psicólogo não Responde, Devolve a Pergunta
Psicólogo não Desabafa, Tem Catarse
Psicólogo não pensa Nisso, Respira Nisso
Psicólogo não é Indiscreto, é Espontâneo
Psicólogo não é Gente, é um Estado de Espírito..

Mas ...

Quem nunca escutou a frase “Quem não vive para servir, não serve para viver.”?

Desde criança eu escutei tal frase de meu pai e sempre a li como tendo o significado de que as pessoas devem ajudar umas as outras, pois do contrário elas não prestavam para viver.

Hoje, entretanto, me peguei estranhando essa premissa paterna e como parece algo relacionado à Igreja cristã, eu fui buscar apoio na Bíblica e me deparei com outro dizer interessante... “Dar de beber a quem tem sede e dê comer a quem tem fome”, está lá dito, talvez não com essas palavras, mas é assim que me lembro. E sabe o que me espantou ainda mais? Que nem de longe se vê lá escrito simplesmente “Dê água.” ou “Dê comida.”, ao contrário, o dar água ou o dar comida está diretamente relacionado a existência de uma necessidade e não a uma vontade.

Advindo de uma cultura essencialmente cristã, às vezes apreendemos erroneamente alguns conceitos e passamos uma vida inteira baseando e justificando nossos comportamentos e atitudes neles.

Lidando com dependentes e co-dependentes não é incomum ouvir questionamentos como “Por que será que eu me esforço tanto e não sou reconhecida?”, “Eu faço tudo por ela”, “Eu sou tão bom para ele”...

Não é muito difícil substituir tais falas ditas como abnegadas por outra: “Eu sou escrava (o) dele (a)!”.

É bom que todas as pessoas identificadas com o “AJUDAR” saibam que há uma grande diferença entre satisfazer uma vontade e satisfazer uma necessidade.

Ajudar não é identificar e satisfazer as vontades das pessoas, isso é ser escravos delas. Os escravos fazem o que os outros querem. Quem ajuda, serve. E servir é fazer o que os outros precisam. Há um mundo de diferença entre satisfazer vontades e satisfazer necessidades.

Para explicar isso melhor eu cito, com algumas modificações, um exemplo dado por Simeão, um dos personagens do livro O monge e o executivo, de James C. Hunter:

“Como pai, por exemplo, se eu permitisse que meus filhos fizessem o que quisessem, acho que nenhum de vocês iria querer passar um tempo em minha casa, por que as crianças estariam correndo, gritando, e teríamos uma “anarquia”. Dando o que as crianças querem, estou seguro de não estar dando o que precisam. As crianças e os adultos precisam de um ambiente com limites, um lugar onde haja padrões estabelecidos e onde as pessoas sejam responsáveis. Elas podem não querer limites e responsabilidade, mas precisam de limites e responsabilidade. Não fazemos favor a ninguém dirigindo lares indisciplinadamente. As pessoas têm necessidade de receber estímulo para se tornarem o melhor que puderem ser. Talvez isto não seja o que querem, mas como pai eu devo estar mais preocupado com as necessidade do que com as vontades.”

O motivo disso também é explicado por Simeão: uma vontade é simplesmente um anseio que não considera as conseqüências físicas ou psicológicas daquilo que se deseja. Uma necessidade, por outro lado, é uma legítima exigência física ou psicológica para o bem-estar do ser humano.

Há uma outra frase interessante e dessa eu me lembro a origem exata, é do livro de Apocalipse: “E quem tem sede venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. (Apocalipse 22:16 e 17)

Eu posso querer ajudar alguém em suas necessidades, mas há alguns limites e normas que eu tenho de respeitar:

1º Eu preciso ter certeza de que estou apta a ser ajuda;
2º Eu preciso ser também aberta a receber ajuda, pois só sabe o que dar e o quanto dar, quem também experimenta ser ajudado;
3º Eu só posso dar o que tenho para dar, não posso dar o que terei de cobrar como retorno, pois quando dou o que não tenho cobro alto daqueles que receberam e, em geral, dou o que eles não pediram;
4º As pessoas geralmente são gratas por terem suas necessidades satisfeitas, mas se ressentem quando ajudamos com que satisfaçam vontades que mais tarde as prejudicam ou as fazem se sentir inúteis;
5º Mais do que buscar ajudar, eu preciso saber se o outro está querendo minha ajuda, muitas vezes julgamos errado a capacidade de escolha dos outros e julgamos estar certos e eles errados e por isso literalmente “empurramos goela abaixo” nossa ajuda;
6º A regra de ouro é “Nunca posso ajudar se estou sendo prejudicado” e fazendo isso não estou sendo egoísta, estou sobrevivendo com dignidade e não como o mártir sofredor, pois os mártires sofrem muito, mas fazem com que o outro sofra ainda mais e nem percebem isso.

Escrito provavelmente por: Dani Dias.