A história de Christa Davis, uma mulher que chegou, aos 36 anos, ao topo da carreira na área financeira, é ainda uma excepção à regra que dita o medo das empresas que as mulheres podem, a qualquer altura das suas vidas, trocar a vida empresarial pelas alegrias domésticas. Ao longo do último ano, ela e mais nove mulheres chegaram ao topo da escada da alta finança nas maiores empresas norte-americanas. À excepção de um caso, todas elas foram substituir homens, enfrentando desafios hercúleos tal como o de manter a Lehman Brothers acima do nível da água depois da crise do subprime. Contudo, tal não significa que a suite dos CFOs se tenha tornado mais bem-vinda para as profissionais do sexo feminino: 10 demitiram-se, a maioria foi substituída por homens, mantendo a composição do ranking feminino de CFOs da Fortune 500 em 38 ou, mais precisamente, 7,6 por cento do total.
Em muitos aspectos, as mulheres que ascendem a cargos de topo no mundo das finanças chegam lá da mesma forma que os pares masculinos: metade foi promovida internamente e a outra metade cifrou-se em contratações externas, uma divisão que se mantém constante para todas as empresas da Fortune 1000, de acordo com a firma de executive search Heidrick & Struggles.
Independentemente do facto de ambos os sexos gozarem de experiência e qualificações similares, as diferenças continuam a existir. Não é só a velha crença de que é difícil conciliar carreira com os “deveres” femininos de esposa e mãe, como também a definição de qualidades como capacidade de liderança e “presença executiva” continuam a ser tradicionalmente associadas aos homens.
Dado que a percentagem de CFOs mulheres permanece ainda insignificante no ranking das Fortune 500, torna-se claro que estas complexidades mantêm ainda a sua força. Contudo, parece que a história está a mudar os seus contornos, mesmo que a um ritmo gradual. A percentagem de mulheres controllers, uma das posições chave na carreira que poderá dar lugar ao papel de CFO, aumentou de 16 para 21 por cento.
A história de capa da revista CFO retrata os caminhos traçados por 10 mulheres que atingiram o topo. Um bom historial de promoções, um currículo sólido, não esperar que as oportunidades caiam nas mãos, aceitar a ajuda dos pares masculinos e dotar-se de uma boa rede de contactos constituem algumas das características comuns a estas financeiras que ultrapassaram todos os obstáculos que ainda se colocam no caminho das mulheres que se recusam a pactuar com tradicionalismos sem sentido.
Fonte:
http://www.ver.pt/conteudos/Detalhes_Revista.aspx?Fonte=CFO
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