29 agosto 2008

As mulheres preferem cada vez mais fazer compras do que sexo?

Britânicas casadas preferem 'compras a sexo', diz estudo

Segundo a pesquisa, 4 em cada 10 mulheres prefere ir às compras
Uma pesquisa sobre a vida sexual das britânicas depois do casamento, publicada pela revista feminina First, revela que 40% das mulheres casadas preferem ir às compras a fazer sexo.
Segundo a enquete, que ouviu 521 mulheres, 37% das entrevistadas fazem sexo apenas uma ou duas vezes por semana. Destas, apenas pouco mais de um terço se dizem insatisfeitas com a periodicidade com que têm relações sexuais.
A pesquisa revela ainda que metade das entrevistadas casadas há mais de 20 anos poderiam continuar o relacionamento sem ter relações sexuais com o marido.
Apesar disso, 72% das entrevistadas se dizem atraídas pelos parceiros. Segundo a pesquisa, as mulheres dão aos seus maridos nota acima de sete na escala de atração sexual.
Mudanças
A pesquisa da First aponta mudanças nos padrões do casamento. Os resultados revelam que um quinto das entrevistadas entre 45 e 54 anos já se casaram duas vezes. Destas, 67% se separou nos primeiros dez anos de casamento.
No total, 37% das mulheres ouvidas na pesquisa afirmam que seriam felizes em um casamento sem sexo. A proporção aumenta para 50% entre as mulheres que estão casadas há mais de 20 anos.
Para a psicóloga Anjula Mutanda, especialista em relacionamentos, “o sexo é uma parte importante na relação amorosa e um jeito essencial de se relacionar com o parceiro. Portanto, alguma coisa está muito errada”.
Segundo a psicóloga, a vida de um casal sem relações sexuais gera distância e pode se tornar o equivalente a viver com um irmão ou uma irmã.
Apesar dos dados da pesquisa, um total de 94% das entrevistadas afirma que está feliz com a vida de casada.
Ainda sobre o sexo no casamento, 50% das entrevistadas afirmou que a vida sexual não piorou depois do primeiro filho.
Os resultados revelam que um terço das mulheres ouvidas na pesquisa não teve sexo na noite de núpcias.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/11/071120_sexomulheres_np.shtml

http://mulher.sapo.pt/articles/sexualidade/curiosidades/794814.html




Mulheres da África do Sul 'preferem compras a sexo'

Muitas mulheres disseram ter fixação por sapatos
As mulheres da África do Sul preferem ir às compras a fazer sexo, de acordo com uma pesquisa realizada por uma empresa de bebidas.
Das mulheres que participaram da enquete, voltada para descobrir as suas principais fantasias, 45% disseram preferir gastar dinheiro em roupas e sapatos, enquanto que 26% colocaram o sexo em primeiro lugar.
Três quartos das entrevistadas admitiram ter uma fixação por sapatos e 70% disseram não ter roupas suficientes em seus armários.
Quase metade das mulheres (48%) afirmou que os homens não conseguem compreender seus desejos e necessidades.
Fama
Um número menor (40%) disse que as mulheres continuam sendo incompreendidas, mas que os homens estão fazendo um esforço para tentar entender seus desejos.
A fama também foi bem-cotada entre as fantasias femininas: 78% das entrevistadas sonham em pôr os pés no tapete vermelho da cerimônia de entrega do Oscar, enquanto que 72% gostariam de aparecer em alguma das novelas que passam na África do Sul.
A maioria das entrevistadas (63%) também acredita que o mundo seria um lugar melhor e mais pacífico se as mulheres estivessem no comando.
Cerca de metade das mulheres que participaram da pesquisa disse acreditar que suas fantasias nunca se tornarão realidade.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2006/08/060821_sexocomprasaw.shtml



21/08/2008 COMPRAR, COMPRAR, COMPRAR
Um amigo meu chama de “impetus adquirintis” a atração fatal que nós, mulheres, temos pelo ato de comprar. Sei que há exceções – existem mulheres que odeiam fazer compras. Só que até hoje nunca fui apresentada a nenhuma delas. As que eu conheço (e aí me incluo, claro) são capazes de adquirir desde uma roupa que nunca vão usar até um kit de escovas de dentes para hóspedes que jamais irá receber (mas que estava em promoção bem ao lado do caixa da farmácia). Agora que eu tenho tentado organizar minha vida entre minha casa em Araxá e o micro-apartamento onde moro em São Paulo, fico vendo quantas coisas inúteis têm ocupado espaço nos meus armários, minhas gavetas, debaixo da minha cama, atrás das portas – enfim, estou cercada por objetos que comprei simplesmente porque na hora não resisti – o “impetus adquirintis” falou mais alto e agora eles me acompanham e me olham com aquela cara de “quê que eu estou fazendo aqui nesta casa?”. É um olhar de quem está se sentindo abandonado e, ao mesmo tempo, me reprova pela compra impensada. Afinal, aquele brinco que eu nunca usei ou aquele sapato que jaz, empoeirado, no fundo do armário poderiam estar passeando por aí e se divertindo, se tivessem sido levados por uma compradora menos impulsiva ou mais ajuizada.Condenados ao ostracismo, nas minhas duas casas estão: dezenas e dezenas de batons cor-de-boca (será que eu não sei escolher ou eles, num gesto de maldade, mudam de cor assim que chegam na minha casa?); blusas que não têm nada a ver com meu estilo (às vezes acho que compro roupas pras mulheres que eu fui em vidas passadas); cremes anti-idade que só usei uma vez (morro de preguiça de lutar contra a idade); calcinhas e soutiens que na hora da compra achei sensuais (e agora vejo que, acima de tudo, são desconfortáveis); brincos e colares num estilo mais “cheguei” (e hoje sei que sou irremediavelmente básica). Enfim, não sei por que levei pra casa essa coleção de coisas sem qualquer função que, na hora da compra, me pareceram essenciais, irresistíveis, e agora não encontram lugar na minha vida, como se fossem um homem que eu deixei de amar.Numa sociedade que consome com cada vez menos discernimento e mais voracidade, corremos o risco de entulhar as gavetas e deixar a alma vazia. Olho essas roupas que não têm meu cheiro, esses batons que nunca mancharam uma camisa, essa bolsa que nunca saiu de casa – tantos objetos sem história – e sei que, definitivamente, o buraco fica mais em cima. Ou, quem sabe, num outro armário.

http://www.nosmulheres.globolog.com.br/

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