21 dezembro 2007

Aqui está o meu postal escrito de Natal.

Disseram-me que esta notícia saiu hoje no DN …


<<Escola ganha livros infantis e não tem onde os guardar.

Mais de cem livros de histórias infantis estão à espera de um armário para serem guardados na Escola Primária de Mouriz, Paredes. Este estabelecimento de ensino foi um dos vencedores do concurso "Pilhas de Livros do Modelo/Continente", que premiou mil escolas amigas do ambiente. A escola já pediu apoio às entidades oficiais para constituir uma minibiblioteca em cada uma das quatro salas de aula. Até agora ainda não teve qualquer resposta.

No ano lectivo passado, a Escola Primária de Mouriz concorreu ao "Pilhas de Livros do Modelo/Continente", um concurso que levou os alunos desta freguesia do concelho de Paredes a guardar pilhas e outros acumuladores de energia no pilhão. No final, e devido ao elevado número de pilhões cheios - dez -, a Escola de Mouriz foi um dos mil estabelecimentos de ensino premiados com mais de cem livros de histórias infantis recomendados pela Rede de Bibliotecas Escolares, do Ministério da Educação.

A entrega oficial de prémios aconteceu a 26 de Outubro, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, cerimónia à qual os responsáveis e alunos de Mouriz faltaram. "Não tínhamos meios para levar todos os alunos à festa e não fazia sentido irem só os professores. Por isso, não estivemos presentes", refere a coordenadora da escola, Nazaré Jorge Soares.

Sem possibilidades de se deslocar a Lisboa, a Escola de Mouriz acabou por receber o prémio num evento promovido pela organização do concurso em Rebordosa. Os 104 livros foram entregues pelo Modelo/Continente a 23 de Novembro último, mas desde esse dia que estão pousados em cima de uma pequena mesa numa das salas de aula. "Não temos um armário para guardar os livros. Eles estão num canto a apanhar pó", conta a professora.

"Não temos dinheiro para adquirir os armários e já pedimos, através de vários ofícios, ajuda à câmara municipal, que nos prometeu que iria resolver o problema", afirma a coordenadora. Certo é que, quase um mês depois, os livros continuam dispostos em cima de uma mesa. A falta de condições não demove os alunos que lêem sentados em cima de uma carpete levada para a escola... por um dos professores
.>>.


Solução possível que deveria ter sido equacionada:

Não ter sido esbanjado tanto dinheiro tão útil nas decorações de Natal (lâmpadas, enfeites, electricidade, festas, empresas fornecedoras de serviços, horas gastas por funcionários públicos, etc.) colocadas por toda a cidade pela respectiva Câmara Municipal, de forma a canalizar tais verbas para quem mais precisa de ser ajudado, neste caso, as mesmas deveriam ter sido investidas no desenvolvimento educacional das crianças!

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