30 novembro 2007

Mário, meu amigo, estamos contigo! Leva o nosso querido fado para todos os recantos do mundo e canta-o até que a voz te doa ... Obrigado!

Músico levou a tradição portuguesa a três continentes num mês
Mário Moita apresenta fado ao piano no Festival Kitamoda no Japão
29.11.2007 - 11h07 Lusa
O músico Mário Moita apresenta amanhã o seu fado ao piano, recuperando uma tradição oitocentista no Festival Kitamoda em Sakai, um dos primeiros portos japoneses onde chegaram os portugueses no século XVI.

Mário Moita representou sábado Portugal no Encontro de Etiquetas Independentes, em Faenza, Itália, e actuou dia 6 no Brasil, por ocasião do 157º aniversário do Gabinete Português de Leitura do Recife.

"Tem sido uma aventura extraordinária! Num mês, levei a música portuguesa a três continentes", disse o músico natural de Reguengos de Monsaraz (Évora).

Em Sakai, "a presença portuguesa é uma constante, em topónimos e os autocarros tem figuras de nossos padres que chegarem ao Japão".

"Uma das praças nesta cidade, onde já actuei em 2001, tem o nome de São Francisco Xavier, por exemplo", acrescentou. O cantor e pianista realiza uma digressão ao Japão, onde actua com "grande regularidade".

Nesta digressão tem apresentado o seu mais recente trabalho, um CD/Livro editado em Abril, em que inclui o inédito de Alberto Janes "O luar é meu amigo".

Ontem, o cantor e pianista cantou este e outros temas, nomeadamente "Aos amigos de Lisboa" de Manuel Sérgio e "Coimbra", "Lisboa à noite" e "Recado a Lisboa", em Osaka.

"Há muito público para o fado aqui no Japão. Amália Rodrigues fez um extraordinário trabalho em prol da nossa cultura e música de que todos beneficiamos", afirmou.

O interesse de Moita pelo fado ao piano deve-se ao seu professor de piano, Fortunato Murteira, que passava para pauta as melodias de Alberto Janes, autor de "Foi Deus", "É ou não é", "Oiça lá senhor vinho" ou "Vou dar de beber à dor", que foram êxitos na voz de Amália Rodrigues.

Segundo o músico,"a ideia de editar um CD/Livro em inglês e português, resulta do contacto regular com o público estrangeiro que mostra grande curiosidade em conhecer mais do fado".


Fonte:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1312251

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