Não tenho nenhuma doença.
Contudo, tenho vindo a descobrir novos géneros literários sobre diversos assuntos sexuais.
Hoje descobri, por mero acaso, um livro que se chama "Sexo Dependentes - 21 histórias de mulheres radicais" da autora Paula Izquierdo.
Assim, como detesto trabalhar e ainda estou na casa dos trinta anos e estou mesmo a ver que quando tiver 65 anos já não estarei em condições para gozar plenamente a minha reforma (se é que lá chego), comecei a pensar que seria uma excelente ideia que um médico deste país me pudesse catalogar como um doente sexo-dependente!
Na realidade, adoro sexo e acho que até tenho um vício muito grande em relação a isto.
Acho que me vou convencer que tenho mesmo sexo-dependência e será com base nesta doença que vou defender perante a junta médica que tenho direito a uma reforma antecipada.
Eu detesto trabalhar, mas adoro fazer sexo.
Ora estas duas coisas são completamente incompatíveis, uma vez que enquanto uma pessoa como eu está a trabalhar muito dificilmente consegue ter sexo ao mesmo tempo.
E infelizmente a minha profissão nem é ligada à prostituição, nem sou nenhuma amante ou esposa de qualquer político.
Por isso, enquanto trabalho não tenho qualquer prazer nisso, e quando o trabalho é monótono penso na hora em que acaba o meu horário diário de escravidão para me despachar e ir fazer o que mais gosto, como por exemplo, ter sexo.
Agora quando se refere a sexo, quando o faço tenho imenso prazer nisso, e nunca penso no trabalho.
Concluo que todas as pessoas que são sexo-dependentes são óptimas candidatas à reforma, porque no fundo, minhas amigas o que é verdade é que aquilo que nos dá prazer não é trabalhar para as outras me fud... mas sim, f... as outras.
Rezo para que a classe médica deste país venha a admitir que a sexo-dependência é uma boa justificação para uma pessoa se reformar entre os trinta e os quarenta anos, que é para ainda ir a tempo de gozar umas belas quecas. Sim, porque admitamos a verdade: Ninguém goza aos 65 anos de uma bela queca como aquela que se dá entre os 30 a 40 anos; antes, pelo, contrário, pode vir a ter um ataque de coração e não ter outra oportunidade para contar que ficou cá neste mundo.
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