A língua é a mesma, todos se compreendem entre si, brasileiras e portugueses sabem falar a linguagem do amor ... então para que é tanta porcaria de leis para complicar aquilo que já devia ter sido banido há muito tempo atrás: As leis da imigração completamente desajustadas da realidade!
Só conheço quem possa beneficiar destes obstáculos à entrada de brasileiras em Portugal: As políticas deputadas, as dirigentes e funcionárias dos serviços fronteiriços que vivem à custa destas leis impiedosas e cruéis ... e que têm medo de, para além de perderem o emprego quando tais leis forem abolidas, de ficarem sem os seus maridos, amantes, namorados, etc., devido à concorrência das brasileiras ...
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Imigração: Estrangeiros em Portugal exigem ao Gover alteração da lei e celeridade no processo de legalização
14 de Dezembro de 2008, 20:34
Lisboa, 13 Dez (Lusa) - Mais de duas centenas de imigrantes exigiram hoje ao Governo a celeridade da sua legalização em território nacional e a alteração das políticas de imigração que fomentam "o alargamento do trabalho ilegal".
"As políticas de imigração como estão concebidas privilegiam o alargamento do trabalho ilegal, porque efectivamente asssiste-se a um fenómeno de pescadinha de rabo na boca: para legalizar a sua situação o imigrante precisa de ter um contrato de trabalho, mas para trabalhar o imigrante precisa de ter um documento", denunciou à Lusa Timóteo Macedo da associação Solidariedade Imigrante.
As principais queixas dos imigrantes em Portugal prendem-se com a burocracia e a morosidade "no que toca a terem acesso às suas ferramentas elementares, porque não basta pedir só deveres, é preciso dar direitos e esses o Governo não está a respeitá-los e não está a dá-los".
Timóteo Macedo, que falava em nome dos imigrantes presentes num plenário que esta tarde se realizou em Lisboa, referiu que estes exigem "ser respsitados, acabando com a postura da submissão".
"Querem solicitar ao Governo que o reagrupamento familiar e a sua legalização em território nacional sejam encarados de uma forma séria e célere para que as pessoas em situação irregular com ou sem visto de Schengen tenham direito a ter a sua vida estabilizada em Portugal", afirmou.
O combate à xenofobia foi igualmente apontado por Timóteo Macedo na sequência da posição tomada pelo CDS-PP - "um partido com posições de extrema direita" - na Assembleia da República com vista a aumentar as restrições à imigração e ao acesso à nacionalidade, cujo sinal dedescontentamento já foi dado pelos imigrantes na manifestação de 12 de Outubro.
A associação, que conta com 15.700 associados de 86 países está já a preparar outros encontros, em outros locais do país.
O plenário aconteceu poucos dias antes do Dia Internacional dos Migrantes, que se assinala a 18 de Dezembro.
SMS/VP.
Lusa/fim
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/fcc340d5a1fdc65ea13f80.html
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