24 abril 2008

Carta à Administração Geral dos Impostos do Estado.

Querido Director-Geral do Tacho Fiscal,

No meu casamento, que se realizou no dia ..., estiveram presentes 120 convidados: 89 adultos, 9 crianças e 2 bebés.

A festa teve lugar na Quinta ... do meu padrinho Luís M. que me presenteou a boda (as cópias dos talões do talho, da mercearia e da peixaria seguem em anexo).

A minha tia Alzira S., que é costureira, fez-me o vestido e não cobrou nadinha, mas gastei 60€ em tecidos, 34,5€ nas rendas e bordados e 18,75€ em linhas, botões e alfinetes.

As meias e as ligas ficaram por 35€, conforme recibos que envio.

O noivo usou o fato da Comunhão Solene com umas ligeiras alterações (a Tia Alzira não cobrou nada).

O meu irmão foi o fotógrafo de serviço.

Todas as fotografias foram enviadas aos convidados por e-mail , que imprimirão as que entenderem por sua conta.

Não foi alugada qualquer viatura.

Eu fui na Charrete do Sr. José M., que andou comigo ao colo e é como um pai para mim.

O Manuel (o noivo) foi de mota: a mota dele que ainda está a acabar de pagar, conforme se comprova com documento.

As flores foram todas do jardim da minha avó Margarida e a minha prima Mariana F. que é uma moça muito prendada fez os arranjos.

A animação da festa esteve a cargo do irmão e dos primos do Manuel, que têm uma banda - os "Sempr'Abrir" que merecem ter sucesso.

Não pudemos aceitar nenhum dos presentes, uma vez que não vinham acompanhados dos recibos.

Os preservativos comprou-os o Manuel naquelas máquinas que estão longas horas ao Sol (porque é um rapaz muito introvertido), mas que não dão recibos, o que me permite escusar-me a revelar o seu número, não vá, daqui a alguns anos, lembrares-te de cobrar rectroactivamente uma taxa pelas que foram dadas na lua de mel.

Maria Julieta Silva Chiba
Manuel António Sousa Chibo

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