16 abril 2008

Cacilhas – O fim do sonho de se tornar num Porto Fluvial de Passageiros entre Almada e Lisboa.

O Largo de Cacilhas está a ser completamente destruído para uma transformação que eu nunca quis.

Chamam-lhe requalificação, no âmbito das obras do Metro de superfície, mas não existem condições nenhumas, por exemplo, para o estacionamento gratuito dos veículos automóveis pessoais, tendo as pessoas que os deixar na Cova da Piedade e serem obrigadas a utilizar o transporte público entre a Cova da Piedade e Cacilhas, o que onera gravemente os custos de deslocação diária entre as residências das pessoas na Margem Sul do Tejo e os seus locais de trabalho que se situam em Lisboa.


Cacilhas está a ser preparada para entrar abruptamente a linha do Metro, a qual, pelos vistos, será a ligação de preferência imposta pelos políticos para todas as pessoas que utilizam Cacilhas para saltarem para a outra margem, aquela que, no fundo, lhes sustenta (Lisboa) a vida miserável que têm (Margem Sul do Tejo).

Mas tudo foi mal concebido, desde o princípio que não terá fim, porque o fim a que se destinaria está mal feito e não serve o principal objectivo de Cacilhas que é afirmar-se como o principal ponto estratégico de transbordo nos transportes públicos da Margem Sul do Tejo.

O Largo de Cacilhas terá uma paragem terminal do Metro com um acesso directo ao terminal fluvial, mas a área reservada aos autocarros públicos nem sequer tem coberturas de protecção ou paragens adequadas ao mau tempo (Chuva, vento e frio) que se sente terrivelmente na pele para todos aqueles que já experimentaram a sensação desumana de estarem à espera, em média cerca de 15 a 20 minutos, pela chegada da camioneta que os levará para os lugares longínquos da Margem Sul do Tejo.




E assim se vai construir mais uma obra de construção civil que não trará nada do que seria um adequado ordenamento de um terminal de transportes de autocarros, metro e barcos.

E o pior é que só a obra ligada ao metro tem um custo de construção de 320 milhões de euros, dos quais 265 são financiados pelo Estado.

Alguém irá beneficiar com este negócio.

Eu é que já sabia há muito tempo não iria sobrar nada para mim …





Ah, já agora, pedia ao titular do cargo de Ministro das Obras Nacionais que me fizesse o favor de construir, pelo menos, mais duas Pontes sobre o Tejo, para já não falar na tão desejada Ponte entre o Seixal e o Barreiro ou quem sabe até Lisboa, nomeadamente:

- A Ponte de ligação de Cacilhas (Almada) ao Cais do Sodré (Lisboa), e;

- A Ponte de ligação do Alfeite na Cova da Piedade (Almada) a Santa Apolónia (Lisboa).

Para facilitar a rapidez do entendimento desta minha necessidade pessoal, e mesmo o das obras, apresentaria até, se fosse preciso, o projecto desta obra, tal como se exemplifica no seguinte mapa com as tais 2 pontes devidamente assinaladas a vermelho:



Esta última opção tem que ser negociada com o seu homólogo detentor da pasta da Defesa Continental para expropriar uma área que já não faz falta para nenhuma guerra (Alfeite).

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