Num relatório recente, elaborado por uma equipa de Investigadores Privados Europeus, concluiu-se não haver fundamento para o prosseguimento das buscas tendentes à localização de uma criança.
Tal relatório assenta em diversos depoimentos de clientes de um hotel em Lagos, no momento do alegado desaparecimento da criança e de muitos habitantes de uma aldeia no Algarve, os quais referem unanimemente nunca ter visto a família com três crianças, mas apenas com duas.
Tal facto tem sido escondido da opinião pública, sendo apenas conhecido das empresas de Comunicação que asseguram a boa imagem pública da família a quem supostamente terá desaparecido uma das suas crianças.
O estudo, que sairá a público nos próximos dias, antecipava até a dúvida sobre a própria existência da pequena criança.
Com efeito, tendo ficado demonstrado no processo de investigação que o pai da crinça não é, de facto, o seu pai biológico, existem fortes indícios de que as amostras de ADN não sejam de qualquer criança, mas apenas da sua mãe.
Tal situação explica, segundo os investigadores, a correspondência do sangue encontrado no veículo automóvel alugado dias depois do forjado “desaparecimento”, com o da pretensa “mãe” da criança.
Por outro lado, e segundo revela o relatório, não há qualquer indício de que o casal tenha entrado em Portugal com três crianças, nem foi até agora descoberto qualquer registo de nascimento de alguma criança com o seu nome, que seja filha do casal.
Esta convicção dos investigadores assenta ainda em informações prestadas por amigos pessoais do porta-voz do casal e de alguns dos seus colaboradores directos.
Segundo estes, a criança (figura imaginária) seria um instrumento para a criação de um fundo de solidariedade internacional, projecto há muito desenhado pelos pais.
Obtido esse fundo, e resguardado o mesmo em sistema bancário seguro, os pais contratariam gabinetes de comunicação e advogados dos países envolvidos na operação com o fim de os protegerem de uma eventual retaliação por parte dos beneméritos do referido fundo.
Mas o relatório vai mais longe: O esquema da operação compreenderia um fundo visível e um fundo privado da família, sendo que o montante que este geriria, e que corresponderia à maioria das dádivas, seria apenas conhecido do casal.
Desta forma, o valor dos montantes doados levado ao conhecimento público seria substancialmente inferior ao efectivamente recebido.
Estes factos, aliás, são do conhecimento dos Governos dos países visitados pela família no seu “road-show” para obtenção de fundos.
Daí que o casal nunca tenha sido oficialmente recebido.
Note-se que, apesar de, em termos de opinião pública, ter sido referido que o Santo Padre teria recebido o casal em audiência privada, tal audiência nunca ocorreu, havendo apenas uma fotografia, sabiamente captada, na Praça de São Pedro, em Roma, na qual figura o casal saudando o Papa quando este circulava a pé junto do público que semanalmente enche a referida Praça quando das audiências públicas.
As autoridades policiais estão a analisar com a máxima descrição este relatório, procurando encontrar conexões entre os doadores dos fundos com redes internacionais ligadas ao tráfico de armas e de estupefacientes e bem assim, investidores imobiliários de Marrocos e do Sul de Espanha.
Assim, será legítimo questionar se provavelmente a tal criança nem nunca existiu?
Fica o mistério deixado no ar de acordo com esta versão ficcionaria de uma realidade inventada a 3 dimensões …
Anónimo.
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