Na semana passada foi dada a notícia da bebedeira do Ministro das Finanças do Japão no G7.
Apenas 2 dias depois, o dito cujo demitiu-se.
No Japão o processo é transparente, claro e sem demoras.
Para além disso, pela sua atitude, o homem até revelou ter princípios éticos e de honra que dariam um excelente exemplo para muitos outros … Até deu pena!
Cá … no nosso país … o que é que será necessário acontecer para a maioria dos políticos e outros mafiosos das finanças e dos bancos se demitirem ou serem demitidos?
Será que ninguém consegue discernir o que é verdadeiramente uma mulher que finge ser política?
Ministro das Finanças japonês demite-se.
DR Shoichi Nakagawa terá sido vítima de medicamentos para a constipação aliados à diferença horária
Em plena crise económica e financeira mundial, o ministro das Finanças japonês demitiu-se esta terça-feira, após ter aparecido numa conferência de imprensa alegadamente embriagado.
A demissão surge na sequência de uma polémica que rodeou o ministro nipónico das Finanças que, ao participar na Cimeira dos G7 este fim-de-semana, em Roma, apareceu numa conferência de imprensa aparentemente embriagado.
O Governo de Taro Aso, já de si frágil graças à crise financeira que atingiu profundamente o Japão vê-se assim a braços com mais um factor de desestabilização.
O ministro Shoichi Nakagawa estava com o seu lugar sob a “lâmina da navalha” após ter dado a ideia de estar embriagado ao participar numa conferência de imprensa durante os trabalhos da cimeira do C7 em Roma. Parecia hesitante e confuso com dificuldades de se exprimir.
Na passada segunda-feira, o ministro Shoichi Nakagawa, deu uma conferência de imprensa em que negou ter estado sob a influência do álcool durante a conferencia do G7 atribuindo antes à ingestão de medicamentos contra a constipação que aliados à diferença horária o colocaram tonto, pedindo no entanto, desculpa pelo seu comportamento.
Esta terça-feira não resistiu ao escândalo e pediu a demissão.
“Demiti-me”, anunciou Shoichi Nakagawa, um dos pesos pesados do Governo de Taro Aso, que assumiu o cargo apenas no passado mês de Setembro, “decidi que era melhor para o país que eu me fosse embora”, acrescentou.
O primeiro-ministro comentou a demissão do seu ministro das Finanças afirmando que “ele fez uma escolha difícil e eu respeito a sua decisão”.
O actual ministro da Política Económica e Orçamental, Kaoru Yosano, assume a pasta das Finanças no Japão, por escolha directa do primeiro-ministro Aso.
A demissão acontece num momento em que o Governo Taro desce a pique nos estudos de opinião e em que a oposição política reclama eleições antecipadas.
De acordo com dados publicados na segunda-feira, o Japão enfrentou no quarto trimestre de 2008 uma queda do PIB na ordem dos 3,3% por comparação com período homólogo, uma queda de 12,7% em ritmo anual. È a maior queda desde o primeiro choque petrolífero de 1974.
Eduardo Caetano, RTP
2009-02-17 19:22:39
Fonte:
http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=388374&visual=26&tema=2
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