O Zé namorava a Maria,
há 5 anos.
Uma morena,
de corpo escultural,
Rabiosque perfeito,
peitinho durinho e
a apontar para cima...
Simplesmente,
as medidas de uma
Deusa grega.
Só havia um problema para o Zé:
Até hoje
Maria não tinha permitido
nada mais
que uns apertos.
Um dia,
os dois a rolar pelo sofá,
pega aqui, pega ali,
mão naquilo, aquilo na mão, etc...
José começou a tirar
a blusa a Maria,
abriu-lhe as calças e
quando achou que
finalmente ia rolar qualquer coisinha.
Maria cortou-lhe para canto,
E disse:
José,
eu sou rapariga de família.
Só vou ter relações contigo
depois de casar.
Quando isso acontecer,
até te faço
uma 'tulipa roxa'
sempre que quiseres.
Sem entender
o que era a 'tulipa roxa'
José levantou-se e saiu.
Foi à casa de Joana,
uma loira toda malucona que
era um caso antigo dele,
daquelas que abria as pernas por tudo.
Ao chegar,
José não pensou duas vezes e
saltou logo para cima de Joana.
Rola pra cá, rola pra lá,
depois de várias posições,
ele não pensou mais e disse:
- Joana,
não achas
que devíamos experimentar
coisas diferentes,
são sempre as mesmas posições
- Também acho, Amorzinho.
- Então, quem sabe
tu podias fazer-me uma 'tulipa roxa'?
Joana ficou branca e gritou:
- QUEM TU PENSAS QUE EU SOU?
POSSO SER SUA AMANTE,
FAZER TODO TIPO DE COISAS, MAS HÁ LIMITES,
MAS TU ACHAVAS MESMO
QUE ERA DESSAS
QUE FAZEM UMA 'TULIPA ROXA'???
PUMBA...
CHAPADA NA CARA DO ZÉ!
- FORA DAQUI, JÁ!!!
Atirou tudo o que tinha
para cima de Zé,
que não teve alternativa
a não ser sair a correr,
com as calças na mão.
No dia seguinte,
José foi para o trabalho,
mas não parava de pensar
como deveria ser
a tal 'TULIPA ROXA' ...
Claro que não perguntou
a nenhum amigo,
pois não queria passar vergonhas.
A solução seria
uma visita ao Bate Papo lá da zona.
Foi para lá que foi na mesma noite.
Depois de beber umas cervejas,
sentiu-se preparado e
chamou uma das 'gajas',
linda, de parar o trânsito.
Quando foi para o quarto
perguntou-lhe logo:
- Tu fazes realmente tudo?
- Claro. Estou aqui pra isso, fofinho.
- Qualquer coisa, mesmo?
- Sinceramente: Estou aqui
para ganhar dinheiro
e faço tudo o que for preciso:
anal, oral, o que tu quiseres.
- Então vamos começar logo
com a 'tulipa roxa'?
Sem pensar,
a fulana enfiou
um tremendo chapadão
na cara de José
e gritou:
- SEU CABRXXXX.
SOU PROSTITUTA,
MAS NÃO SOU QUALQUER UMA.
QUEM TU PENSAS QUE
EU SOU?!!!
PUMBA, BRUTO ESTALO NA
CARA DO COITADO, DE NOVO!
Enquanto fora do quarto
já todos ouviam os seus berros.
Sem entender
o que estava a acontecer,
o Segurança
invade o quarto, irritado e pergunta:
- Senhor, o que está a acontecer aqui?
- Meu caro, eu só perguntei
se ela fazia de tudo. - Respondeu José.
- Ora, aqui todas fazem de tudo.
Não estou entender. - Disse o Segurança.
- Mas, quando eu pedi
para ela me fazer uma 'tulipa roxa'
saltou-lhe logo a tampa...
Sem deixar José concluir a frase
o 'Segurança' saca de uma arma
e põe-se aos berros:
- ISTO AQUI É UMA CASA DE MENINAS DE RESPEITO,
ESTAS MENINAS
NÃO SÃO DESSE TIPO.
SAIA JÁ DAQUI,
SEU FILHO DE UMA CABRA,
ORDINÁRIO,
SENÃO ENFIO-TE UM BALÁZIO NO RABO!!!
E zÉ,
novamente sem ter escolha,
saiu a correr
e foi para a casa da Maria.
Quando chegou disse:
- Maria,
casa comigo,
agora, por favor.
Afinal,
Zé não aguentava mais
não saber
o que era a tulipa roxa...
Dois dias depois,
casaram-se e
foram para a lua de mel.
Zé estava esperançoso.
Mas,
no caminho da lua de mel,
sofreram um acidente.
E Maria morreu.
Até hoje,
José chora.
Não de saudades,
mas sim de raiva,
pois não conseguiu descobrir
o que é a tulipa roxa.
E eu, como tu, também,
vamos ficar com raiva.
Afinal,
Se o José não descobriu
o que é a tulipa roxa,
muito menos eu,
que só recebi esta mensagem
de uma gaja sacana
que também não sabia,
e perdi tempo comó caraças,
a ler esta porcaria
e não descobri
o que é afinal essa
tulipa roxa.
Então pensei:
Porque não
dividir a frustração
com todos os que andam na net.
Não achas que fiz bem?
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