01 dezembro 2007

A "Porno-Prof" - Uma Professora quando é mal paga ... tem que se fazer à vida. O resto é conversa ...


polémica Anna Ciriani, 39 anos, professora, foi suspensa das suas funções, depois de um vídeo na Internet ter exposto a sua vida dupla. Itália divide-se
Professora de dia, diva porno à noite
Por Nuno Paralvas
Para os amantes da banda desenhada, Madameweb é uma personagem dos livros do Homem Aranha. Uma anciã conselheira do super-herói, espécie de vidente, cabelo apanhado num carrapito, sempre com uma enorme teia atrás de si. A Madameweb de que se fala em Itália também é uma figura. E sente-se como uma aranha na... web. Mas é de carne e osso, muito diferente, e está no centro de uma polémica que provocou protestos de partidos políticos e intervenção do Ministério da Educação. É Anna Cirianni, 39 anos, professora. Ou melhor a porno-prof.

Na passada sexta-feira, 23, a professora de Italiano Anna Cirianni foi suspensa da sua actividade pelo director da Direcção Regional de Friuli Venezia Giulia, Ugo Panetta. Foi o último episódio de uma polémica desencadeada pela divulgação de um vídeo na qual Anna, ou melhor dizendo Madameweb, mostra os seus atributos físicos pelas ruas de Berlim, em autocarros, no metro e na Venus 2007, feira erótica da capital da Alemanha.

O desempenho da professora ? dá aulas a adultos extracomunitários em San Vito al Tagliamento, Nordeste de Itália, já perto da Eslovénia ? foi uma surpresa. Que aquele comportamento não é adequado a uma professora, clamou-se. Na verdade, na Alemanha, Madameweb mostra os seios, deixa que vários homens toquem todo o seu corpo, improvisa, até, um show pornográfico, registado em fotografias e filmes do público. Que exulta. Tudo difundido no Youtube.

Em Itália, reage-se... pela segunda vez. Afinal, a vida dupla de Anna Cirianni tinha sido desmascarada há seis anos, pelos seus alunos, então mais novos, num liceu de Pordenone. Já Madameweb se insinuava como diva porno na Internet. E as suas fotografias apareceram, sem que ninguém soubesse como, nas casas de banho da escola. Os encarregados de educação protestaram e Anna foi transferida.

O último capítulo da história, porém, não perdeu o efeito surpresa. Pelo contrário. E, perante novo coro de contestação, o director Ugo Panetta, decide suspendê-la preventivamente, porque «os comportamentos fora da sede escolar são graves e contrários à acção educativa».

A União dos Democratas Cristãos e do Centro exige intervenção do ministro da Educação, Giuseppe Fioroni. É a porta-voz do Ministério, Tiziana Ragni, que responde: «É mais oportuno agir do que falar.»

Colegas, sindicatos e população dividem-se. Dirimem argumentos. Enquanto isso Anna Cirianni transforma-se num caso mediático internacional. No seu fórum na Internet acumulam-se mais de 3200 mensagens de apoio. Da China aos Estados Unidos. A inesperada (ou talvez não) notoriedade abre-lhe portas: discotecas, hotéis, restaurantes, feiras lutam pela sua presença.

Anna pouco fala: «Procuro a transgressão e o sexo, mas o meu comportamento na escola sempre foi extremamente profissional e íntegro.»


Fonte:
http://www.abola.pt/sexta/sexta.aspx

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