14 maio 2007

A Religião mata o Amor - Apedreada hasta la muerte.


Hoje, quando estava a jantar e decorria o telejornal, fiquei impressionado com uma notícia que põe em causa toda a essência de qualquer religião: Quando o fanatismo de uma religião é de tal modo cego, não olha a meios para destruir o amor de jovens que, por ironia do destino, pertencem a outras religiões.

Na minha opinião, nenhuma religião deverá ser a fonte da morte e a destruição do amor.

A fé contrária não justifica a aniquilação da vida (humana).

Os respectivos "deuses" das religiões em causa deverão negar o que os seus discípulos mortais teimam em interpretar aquilo que aos seus olhos entendem ser o correcto.

O amor é base de sustentação de toda e qualquer vida.

Sem amor, não há vida, e sem vida não pode existir religião.

As leis humanas que se regem por uma fé errante não podem fazer mártires inocentes, nem perdurar muito tempo perante a imutável verdade do amor.

A notícia, que já tinha sido anteriormente veiculada em vários outros meios de comunicação social no mundo, era a seguinte (Versões):


2007-05-14 13:45
Iraque
Jovem curda apedrejada até à morte

Uma jovem curda de 17 anos foi apedrejada até à morte porque queria namorar um homem de outra religião.
O método não é novo, mas as imagens difundidas na Internet geraram uma onda de indignação.
A execução da jovem de minoria yesidi, foi filmada por vários telemóveis e as imagens estiveram disponíveis no site Youtube durante 20 minutos.
Agora foram censuradas, tão violento era o registo da jovem espancada e apedrejada por centenas de homens, entre os quais familiares, ofendidos pela vontade da jovem se casar com um muçulmano.
A execução da jovem teve lugar em Mossul, no Norte do Iraque.
O Governo Regional condenou o crime e lembrou que os crimes de honra são proibidos pela lei iraquiana.
Mas a prática prova que a lei ainda não trava a força da tradição no Iraque.





03 de maio de 2007 - 10:26
Jovem é apedrejada até a morte no Iraque por namorar sunita.

Adolescente, de 17 anos, teria namorado um rapaz muçulmano sunita e passado uma noite fora de casa; ela foi atacada por oito ou nove homens, incluindo parentes.

BAGDÁ - Uma adolescente de 17 anos foi morta por apedrejamento no Iraque por namorar um rapaz de um outro grupo religioso.

Por volta do dia 7 de abril, Du’a Khalil Aswad foi apedrejada por um grupo de oito ou nove homens - incluindo alguns parentes - e na presença de uma multidão na cidade de Bashika, perto de Mosul.

Aswad pertencia à minoria religiosa Yezidi e teria namorado um rapaz muçulmano sunita. A menina também teria passado uma noite fora de casa.

Um dos líderes da tribo Yezidi teria dado abrigo à menina, mas o grupo de homens invadiu a casa e a apedrejou.

Os Yezidis são uma seita antiga com tradições pouco conhecidas. Seus integrantes estão espalhados pela Arménia, Síria, Turquia e Iraque.

A seita pré-islâmica, de origem incerta, faz cultos a Melek Taus, "o anjo pavão", tido como Lúcifer por cristãos e muçulmanos.

O apedrejamento durou cerca de 30 minutos, foi filmado por várias pessoas com telefone celular e divulgado na internet.
As imagens mostram que membros da força de segurança local estavam presentes mas não interferiram.
Em aparente retaliação, 23 integrantes do grupo Yezidi foram depois mortos por um grupo armado sunita.

A Amnistia Internacional condenou a morte de Aswad e dos 23 homens, pedindo que as autoridades iraquianas identifiquem e julguem os culpados.

"A organização também está pedindo às autoridades iraquianas que investiguem se os oficiais da força de segurança estavam presente e não impediram a morte de Du’a Khalil Aswad por apedrejamento", diz um comunicado da Amnistia.

Segundo a organização, há relatos frequentes de "crimes de honra" no Iraque, em especial, na região curda ao norte do país.

A maioria das vítimas é de mulheres e crianças.





Iraque: jovem apedrejada até à morte.
2007/05/08 17:01.

Rapariga de seita que adora Diabo queria casar-se com muçulmano.

Doaa Aswad Dekhil tinha 17 anos quando homens que se pensa serem da sua família, membros de uma seita que adora o Diabo, a apedrejaram até à morte, perante os dois mil habitantes da sua terra natal, Bashika, no Iraque. Na origem desta execução terá estado a conversão da rapariga ao Islão, depois de se ter apaixonado por um rapaz muçulmano, com quem se pretendia casar. Um habitante registou o momento com a câmara de um telemóvel.

De acordo com o El País (http://www.elpais.com/articulo/internacional/Apedreada/muerte/elpepuint/20070508elpepiint_21/Tes), o caso remonta ao dia 7 de Abril. Nesse dia, uma multidão reuniu-se na rua no momento em que Doaa regressou a casa e foi vítima da ira de oito a nove homens, presumivelmente da sua família, que a apedrejaram.

Nas imagens, registadas por um dos habitantes da aldeia, e que já chegaram à Internet, vê-se a rapariga, vestida de vermelho, tentando esquivar-se aos golpes, sem sucesso.

«Nunca tínhamos visto no Iraque um incidente com estas características, tão cruel e tão forte», disse ao jornal espanhol El País a ministra dos Direitos Humanos do Iraque, Wijdan Mijail Salim, referindo que foram detidos vários homens, sem apontar o número, por suspeita de terem participado na morte da jovem.

Segundo a organização humanitária Amnistia Internacional, a agonia de Doaa prolongou-se por 30 minutos e um dos membros da seita yazidi ainda terá tentado que recolhê-la em sua casa.

Este acto terá levado a uma retaliação, levada a cabo por um grupo de homens armados, que mataram 21 membros da seita, numa emboscada na cidade Mosul, que fica perto da localidade de onde era natural a rapariga.

Os yazidis, de origem curda, são formados por cerca de 300 mil fiéis e são conhecidos como praticantes do culto de Satanás, que consideram ser um dominador do universo.

Esta seita mistura elementos do islamismo, judaísmo e cristianismo.
Entre as suas normas, está estipulado que os homens não se podem lavar.
No caso das mulheres, têm de vestir-se sempre de branco, e não podem aprender a ler nem a escrever.
O azul é uma cor proibida.


http://www.esnips.com/web/BarbrieeSelvejariaCivilizacional

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